terça-feira, 16 de abril de 2013

Dia do Indio


PARTE 05

PARTE 02


PARTE 03


PARTE 04

PARTE 01









As lendas indígenas são histórias fantásticas cheias de mistério sobrenatural, ligadas à feitiçaria e à magia.
Nas nações indígenas essas histórias são muito importantes, possuem o poder de doutrinar os índios jovens e arredios. Algumas dessas histórias foram criadas a partir de fatos verídicos, acontecidos nas regiões onde viveram seus heróis antepassados, que se sobressaíram dentre os membros de sua tribo, pelo poder, beleza, bondade, caridade, ou outros feitos, e tornaram-se encantados.
Outras referem-se à flora e fauna da região, pois segundo suas crenças, tanto as plantas como os animais, os rios, os igarapés, os lagos, as cachoeiras e o mar, possuem os seus protetores que exigem respeito e inspiram temor. Dentre as lendas mais conhecidas estão:


A LENDA DA MANDIOCA

 

         Mani era diferente das outras índias.

         Era branca como lírio. Era, também, a índia mais bonita que já existiu na terra.

         Os índios todos gostavam dela, como de um ser sobrenatural, porque um espírito branco apareceu, em sonhos, ao cacique da tribo e lhe contou que Mani era um presente de Tupã.

         Um dia, porém, sem se saber como, Mani adoeceu e morreu,

         A tristeza na tribo foi geral e profunda.

         Os índios choraram muito e enterraram Mani no jardim.

         Todos os dias iam ver a sepultura. E choravam, choravam, tanto que as lágrimas molharam a terra.

         O tempo passou...

         Veio a primavera.

         Na cova de Mani nasceu uma planta desconhecida.

         Um dia, os índios cavaram a terra e encontraram uma raiz, notaram que parecia com o corpo de Mani e acreditando no milagre, comeram-na certos de adquirirem, assim, mais vigor para as lutas. Fizeram dela, uma comida muito especial.

         Mani existia, ainda, transformada em planta. Mani era um presente sagrado de Tupã.

         E os índios cultivavam com carinho o corpo imortal de Mani, transformando-o em alimento, e chamaram-lhe: Manioca.

         Mandioca, é, pois, nome adaptado de Manioca e significa: pão da terra.

 

1.     Numere os parágrafos.

2.    Circule com lápis vermelho o título.

 

 

3.    Procure no dicionário e escreva em seu caderno o significado das palavras:

Sobrenatural-desconhecida-imortal.

 

4.    Pinte com lápis verde todas as palavras com R brando.

 

5.    Pinte com lápis amarelo todas as palavras com vogal seguida de M ou N.

6.    Retire do 3º parágrafo 2 palavras no plural:

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7.Retire do 12º parágrafo, 3 palavras trissílabas.

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8.Reescreva as sentenças, seguindo a ordem de acontecimentos no texto.

- Mani adoece a morre.

-          Os índios enterram Mani,

-          A tribo toda chora a morte de Mani,

-          Na cova de Mani, nasce uma planta desconhecida.

-          Os índios descobrem o valor da planta.

-          Mani nasce branca como um lírio.

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O UIRAPURU
Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas não podia aproximar-se dela. Então pediu a Tupã que o transformasse num pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor vermelho-telha. Toda noite ia cantar para sua amada. Mas foi o cacique que notou seu canto. Tão lindo e fascinante era o seu canto, que o cacique perseguiu a ave para prendê-la, só para ele.
O Uirapuru voou para bem distante da floresta e o cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e igarapés e nunca mais voltou. O lindo pássaro volta sempre canta para a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra o seu canto e seu encanto.
 

A VITÓRIA-RÉGIA
Contam que certa vez uma linda índia, apaixonada, quis transformar-seem estrela. Na esperança de ver seu sonho realizado, a linda jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desaparecendo em seguida.
Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apiedou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prêmio a imortalização aqui na terra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transformou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorável perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz, nas noites de lua cheia.
Recife, 18 de julho de 2003.
(Atualizado em 18 de agosto de 2009).



O GUARANÁ
Numa aldeia indígena um casal teve um filho muito bonito, bom e inteligente. Era querido por toda a tribo. Por isso Jurupari, seu pai, começou a ter raiva dele, até que um dia transformou-se em uma cobra, permanecendo em cima de uma árvore frutífera.
Quando o menino ainda criança foi colher um fruto desta árvore, a cobra atirou-se sobre ele e o mordeu. Sua mãe já o encontrou sem vida. Ela e toda tribo choraram muito. Enquanto isso, um trovão rebombou e um raio caiu junto ao menino. Então a índia-mãe disse: - É Tupã que se compadece de nós. Plantem os olhos de meu filho, que nascerá uma fruteira, que será a nossa felicidade. - Assim fizeram e dos olhos do menino nasceu o guaraná.




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